Futurecom discutirá os primeiros passos do 5G no Brasil e como utilizá-lo para o desenvolvimento de novas tecnologias

Futurecom Congress, uma das principais atrações do Futurecom, terá como destaque as discussões em torno da implementação do 5G na América Latina. A ideia é reunir especialistas que possam abordar o desenvolvimento e adoção de novas tecnologias a partir do 5G, os desafios da implementação e as oportunidades de novos negócios que impactem positivamente a sociedade.

Já confirmaram presença como palestrantes e debatedores: Henning Schulzrinne, Prof. da Universidade de Columbia (EUA); Marc Price, CTO da MATRIXX Software; Mauro Fukuda, diretor de Tecnologia da Oi; Penny Baldwin, CMO da Qualcomm; Héctor Huici, secretário de Tecnologia da Informação do Ministério de Modernização da República Argentina; Vitor Menezes, secretário de Telecomunicações do Ministério de Ciência Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC); Claudio Mazzali, sênior VP de Tecnologia da Corning Optical Communications; Jean-Pierre Bienaimé, Chairman do Institute of Economic & Social Research on Telecommunications, da França; Luis Cabral, vice-presidente da América Latina e Caribe na CSG International; Bruno Santos, Head de Infraestrutura de TI do Grupo PSA na América Latina; Ian Fogg, VP da Opensignal, entre outros. Confira a programação completa: http://bit.ly/2ZcWitv.

Segundo o coordenador de Pesquisa do Centro de Referência em Radiocomunicações do Inatel, Luciano Leonel Mendes, as redes 5G foram concebidas para revolucionar o mercado de telecomunicações com a oferta de diversos novos serviços, agrupados em três grandes cenários, chamados de enhanced Mobile Broadband (eMBB), massive Machine Type Communications (mMTC) e Ultra Reliable Low Latency Communications (URLLC).

Cada um desses cenários apresenta um requisito crítico. O eMBB visa atingir taxas de pico de download de até 20 Gbps. O grande desafio do mMTC é prover conectividade para centenas de milhares de dispositivos voltados para IoT, minimizando o consumo de energia. Já no URLLC, a latência máxima da rede deve ser menor do que 1 ms, o que significa que o sinal deve apresentar alta robustez, uma vez que não tempo hábil para solicitar retransmissões.

“Estamos vivenciando os primeiros passos das redes 5G e há muitos desafios a serem vencidos para que todos os serviços vislumbrados para a futura rede móvel possam ser efetivamente oferecidos ao mercado. Mas indústria, operadoras e academia, com apoio de governos de diversos países, estão focadas em desenvolver a mais revolucionária rede de comunicações que já se viu. Embora haja muito o que percorrer para a consolidação completa das redes 5G, o caminho já está sendo pavimentado”, destaca Mendes.

Embora o 5G não esteja disponível comercialmente, os provedores de serviços esperam iniciar, em 2020, os testes de novos casos de uso. “Embora o entusiasmo inicial do setor possa vir de aplicativos de consumo, a expectativa é acompanhar movimentações em torno de aplicações específicas de empresas de 5G, como veículos autônomos e comunicações de tipo de máquina maciças (conectando bilhões de sensores e dispositivos)”, prevê Hermano Pinto Júnior, diretor do Futurecom.