Huawei e Zhejiang Mobile implementam rede 5G em larga escala na China

Durante a Quinta Conferência Mundial da Internet, a operadora Zhejiang Mobile e a Huawei concluíram a implantação inicial do 5G na cidade Chinesa de Wuzhen. A rede utiliza os produtos e soluções 5G fim a fim (E2E) da Huawei para fornecer cobertura de forma contínua. As duas empresas também realizaram uma série de testes e verificações em preparação para a rede 5G em grande escala, sendo que para um único usuário foram atingidos taxas de dados de 2.7Gbps.

A rede tem capacidade de proporcionar aos usuários experiências de serviço 5G inovadoras sem precedentes, que podem ser transmissões 8K ao vivo, realidade virtual (VR) 8K e telemedicina com tecnologia dentro de ambulâncias. Tais conquistas marcam outro passo importante na cooperação bilateral 5G desde o lançamento da “Cidade 5G” em Hangzhou em maio deste ano. O esforço coordenado entre a Zhejiang Mobile e a Huawei tem como objetivo tornar realidade as tecnologias mais inovadoras e promover o crescimento da economia digital da operadora.

No Brasil não tem sido diferente. Na recente Futurecom, realizada em São Paulo, a Huawei demonstrou a primeira transmissão de conteúdo em 8K, em conjunto com a operadora Claro, utilizando a sua solução 5G end-to-end (E2E). O cenário foi o primeiro no Brasil sobre uma rede de transmissão real e em funcionamento comercial, onde o conteúdo era processado no Core 5G, localizado no Rio de Janeiro, enviado através do backbone óptico e processado pela estação rádio base 5G, localizado no recinto do evento em São Paulo, tudo dentro do padrão aprovado pelo 3GPP Release 15 – NSA.

“Essa mesma solução será utilizada ainda este ano, em conjunto com a Anatel, para analisar a co-existência do 5G na banda C (3.5GHz) junto a solução de satélite que é utilizada nessa faixa”, destaca Rubens Mendonça, diretor de Desenvolvimento de Negócios da Huawei. “A Huawei mais uma vez deixa de ser apenas fornecedor de tecnologia e passa a ser membro ativo no desenvolvimento e testes do 5G no Brasil, atuando diretamente com os principais interessados e habilitadores da banda larga móvel no nosso mercado, sendo ele o governo ou as operadoras”, conclui o executivo.